sábado, 22 de outubro de 2011

Direitos Universais das Crianças em escutar Contos





Direitos Universais das Crianças em escutar Contos

[Extraído do livro:
“ O Direito da verdade – Cartas para uma criança” - Dr. Leonardo Posternak]

Toda criança (menino ou menina) – sem distinção de raça, língua ou religião – goza plenamente do direito de conhecer as fábulas, mitos e lendas da tradição oral de seu país, dos países irmãos e do restante do mundo.

Toda criança tem o direito de inventar e contar seus próprios contos, assim como o de modificar os já existentes, criando e recriando suas próprias versões.

Toda criança tem o direito de escutar contos sentada no colo dos avós. Aquelas crianças que tenham os quatro avós vivos poderão cedê-los a outras crianças que, por diversas razões, não tenham avós que lhes contem contos.

Toda criança tem o direito de manifestar abertamente sua alegria e carinho para com aquele adulto contador de contos que façam vibrar sua imaginação, permitindo-lhe que habite no maravilhoso mundo da realidade literária.

Toda criança tem o direito de exigir novos contos. Os adultos têm a obrigação de nutrir-se permanentemente de novos e imaginativos contos próprios ou alheios, longos ou curtos, com ou sem reis, lagartos e castelos, fadas ou dragões. O único imperativo é que sejam bonitos e interessantes.

Toda criança tem o direito de ficar dormindo enquanto lhe contam um conto.

Toda criança tem o direito (sempre) de pedir outro e outro e mais outro conto. E também pedir que lhe contem um milhão de vezes o mesmo conto.

Toda criança (por último) tem o direito de crescer acompanhada de um “Era uma vez...”, palavras mágicas que abrem as portas da imaginação em direção aos sonhos mais belos da infância.



(by Elza Fraga do Grupo Contadores de Historias do facebook)

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